domingo, 13 de maio de 2012

Mãe

O que eu sou, há quinze anos, seis meses e sete dias, é da minha mãe, sou dela; tenho sido dela durante todo esse tempo, sempre fui e sempre serei. Minha mãe merece todo o amor desse mundo - nada mais justo, já que essa é a quantidade de amor que ela me dá - e muito mais. Eu a levaria para todos os lugares aonde fosse, todos. Eu a teria sempre do meu lado, sempre numa redoma, imortal, intocável, imune a qualquer tipo de dor e qualquer coisa que não fosse linda, perfumada e colorida. Eu a protegeria de tudo e de todos. Desejo que nada nunca possa machucar, incomodar ou entristecer minha mãe. Desejo que ela realize todos os desejos e seja a pessoa mais feliz desse mundo e que ela se orgulhe de mim como me orgulho dela, meu norte, minha heroína, meu parâmetro. Há quinze anos, seis meses e sete dias, ela tem sido minha mentora; desde o dia em que meu coração bateu pela primeira vez até o dia em que ele bater pela última vez.
E quando eu não tiver mais a companhia dela, não sei como vou viver. Como dormir sem mil beijos de boa noite? Como acordar sem mil beijos de bom dia? Quem eu vou chamar quando alguma coisa der errado? Com quem vou comemorar quando alguma coisa der certo? Pelo que eu viveria se não houvesse a minha mãe pra me dar um abraço quando eu chegasse em casa?
Minha mãe não vai viver pra sempre (pensar nisso me faz chorar, desde sempre), mas eu fui educada de acordo com os princípios dela, sou sangue, sotaque e trejeitos dela, e isso vai ficar pra sempre. Quinze, vinte, cem anos. Minha mãe não vai viver pra sempre, mas ela é eterna.



(Feliz dia das mães às mães, avós e às filhas que um dia serão mães e avós)

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