Essa é a história de uma criança obesa, sedentária, dessas que pensam que livros são feitos para grudar meleca de nariz e as palavras são de enfeite. Ele acordava, dirigia-se à sala de estar e assistia televisão. Depois do almoço, jogava, em seu videogame de última geração, alguma coisa violenta em que ele fosse o dono do mundo.
Um dia, essa criança estava fazendo bolinhas de meleca de nariz e grudando no banco do carro enquanto esperava a mãe voltar do banco. Cinco marginais apareceram e picharam a parede:
"Livros não"
A mãe voltou, sentiu repulsa da cena e comentou que por causa de gente como eles o Brasil não ia para a frente. Ela ficou feliz de ver que o ato de vandalismo tinha sido interrompido por policiais e a frase que seria pichada ficou incompleta. Na cabeça daquela criança, formou-se uma charada.
Ele anotou as palavras num papel que ficou colado na porta do quarto.
O garoto ficou muito estereotipado: além de gordo, sedentário e fissurado em videogames, gruda meleca de nariz em todo os cantos.
ResponderExcluirVou continuar lendo, na última parte escrevo a minha opinião sobre o conto.