Todas as zebras são diferentes. Em um conceito tão simples, "animal branco com listras pretas", e em um mundo tão grande e tão cheio de zebras, não há uma zebra sequer que seja igual.
A mesma coisa acontece com os humanos. Cor do cabelo, dos olhos, da pele, estilos diferentes, opiniões diferentes. E muitas vezes as pessoas se desentendem por ser diferentes.
Mas tudo é diferente; tudo muda. Inclusive o papel que aimprensa exerce e a influência que ela tem sobre a sociedade. Então, há duas teorias: a primeira diz que a informação que ela traz ajuda a construir a sociedade democrática perfeita, enquanto a segunda diz que a imprensa é só um meio de "lavagem cerebral", para manter as massas hipnotizadas. Diante disso, reafirmo: tudo muda.
Voltamos aos tempos de Hitler. Ele queria divulgar sua imagem, fazer o povo acreditar que segui-lo e apoiar suas ideias era a coisa certa a fazer. Sabiamente, usava a imprensa para isso - lavagem cerebral.
Avançamos um pouco até a ditadura no Brasil. O rádio, a televisão, todos os meios de comunicação só podiam levar ao ar aquilo que os ditadores aprovassem. Lavagem cerebral, censura.
Mas o mundo é uma metamorfose ambulante e o papel da imprensa passou de lagarta para borboleta. Agora, ela não tem um papel fixo. Nem hipnotizar a população, nem fazê-la perfeita. Porque não existe sociedade democrática perfeita, e nem existe um jeito de fazer todos pensarem igual, porque todas as zebras são diferentes.
Atualmente, a única coisa que a imprensa pode fazer é expressar sua opinião. E aos humanos cabe formar sua própria opinião a partir das hipóteses que lhe são apresentadas. Cada um com sua opinião, livres para fazer do pensamento o que quiserem, porque todas as zebras são diferentes.
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