Eu demorei muito pra conseguir apagar suas fotos das minhas redes sociais e do celular. As mensagens, ainda não apaguei. Um dia desses, um amigo meu me perguntou se eu ainda gostava de você, por causa disso. Claro que gosto, sempre gostarei. Fomos, durante quase três anos, tão unidos, que seria extremamente insensível da minha parte agir como se nada nunca houvesse existido. E, além do mais, é super normal ter saudade dos bons momentos que passei com você às vezes. As suas mensagens que eu guardei têm papel fundamental nesses momentos: quando as leio, sinto um nojo profundo de você e me lembro exatamente do motivo de eu nunca, jamais, querer você de volta.
Sabe o que mais eu não joguei fora? Aquela caixa em que eu guardava seu perfume, suas camisetas e as etiquetas e laços de todos os presentes e flores que você me deu. Até aquele meio-coração de ouro está lá. Aí eu cheiro seu perfume e não posso negar que é muito bom. Só não me apetece mais. Hoje em dia, tem outro cheiro muito mais interessante que o seu.
Eu te desejo todo o melhor e nunca tive a oportunidade de dizer como me senti frustrada quando você me dispensou por telefone. Você fez coisas que nunca devem ser pronunciadas e, por isso, eu não te quero nunca mais. Nunca, nunca mais. Só que você me ensinou muita coisa também, e eu preciso agradecer. Obrigada por fazer meu próximo relacionamento dar certo (risada maligna). Ah, e boa sorte no seu próximo relacionamento, também... Se alguém aguentar seus atos impronunciáveis.
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