Pra mim, já era quase automático, pegar o pára-quedas, prendê-lo no corpo, subir no avião com meus amigos e ser o penúltimo a pular. Lá em cima, enquanto o avião subia, a gente observava a paisagem e contava segredos uns aos outros, caso aquela fosse a última vez que nos víamos. E os pontinhos coloridos se abriam no céu, nem sempre azul, e, aos poucos, ficavam pequenos e sumiam. Naquele dia, não chovia. Era um lindo dia. Poucas nuvens faziam o estilo de borrões e enchiam o céu de nuances azuis. Eu tomei coragem para me confessar:
- Vou pedir a Laila em casamento!
Era minha namorada há 5 meses. Todos gritaram, em aprovação, e eu me soltei no ar.
E o pára-quedas não abriu.
QUE DROOOOGAAA FIQQUEI TRISTE
ResponderExcluirFica a lição: essas coisas não se contam antes de pular.
ResponderExcluirNa verdade, acho que não se conta pra ninguém.