quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Mesmo assim, lá estava ele

Lembro-me do dia em que descobri que Steve Jobs existia como se fosse ontem. Lembro-me da primeira vez que vi um IPod e que não sabia como era possível que alguma coisa funcionasse sem teclas. Hoje teria sido um dia qualquer, se, do restaurante japonês onde eu estava, não tivesse acessado o Twitter - usando meu celular sem teclas - que ele estava morto. Acho que se tinha alguém no restaurante que não sabia, ficou sabendo, porque não consegui controlar minha reação:
- NÃO ACREDITO QUE O STEVE JOBS MORREU!
Preciso falar sobre ele porque, bem, todos estão falando. Mas mais do que isso, ele mudou o mundo. E mais ainda, ele integrou mouses aos computadores. Não me vejo usando um computador só com teclado. Enfim, vamos lá. A vida do Steve não foi fácil e todo mundo sabe. Mas, mesmo assim, lá estava ele. Nasceu e foi dado para adoção porque os pais biológicos não tinham condições financeiras de criá-lo. Desistiu da faculdade porque os pais adotivos não tinham condições de pagá-la. Mas, mesmo assim, lá estava ele. Uma vez - não foi hoje, no Globo News - ouvi alguém compará-lo a Thomas Edison, o cara que inventou a lâmpada. Tá, é uma boa comparação, mas a lâmpada só acende e apaga. Um computador, por outro lado.. Um Mac, ainda! Isso é muito mais que condução de corrente elétrica.
Não posso fazer a homenagem muito longa porque ainda quero fazer uma postagem sobre isso ao estilo Bianca, então, vou repetir os clichês usuais: Steve foi muito importante, mudou o mundo e foi até o fim. Com um câncer terminal, avançado e raríssimo, mesmo assim, lá estava ele.

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