sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Helena

Continuação de "Bem Vindo ao Inferno"

"Helena? Onde está Helena?", o detetive perguntou. "Não importa. Mais uma palavra e você morre" foi a resposta obtida. O Detetive Guilherme Licarião era apenas Guilherme quando se tratava da amada. De repente, ele se lembrou do próprio ofício e que não ganharia milhões de reais para salvar Helena. Guilherme, finalmente, entendeu: tinha sido sequestrado.
O vento naquele lugar era gelado, e Guilherme estava molhado, sujo, fedendo, enjoado e embriagado por ter visto sua menina dos olhos. Ele não sabia muito bem o que fazer, então sentou-se e pensou. Esperaria o sequestrador voltar. Adormeceu. Acordou com o clarão: era a hora. Alguma coisa foi jogada para dentro do cômodo. Uma cenoura?
"Espere!", o detetive gritou. O homem apenas parou, sem se virar. "Como é seu nome?"
''Helena."

Nenhum comentário:

Postar um comentário