Estávamos todos trabalhando, orgulhosos, em novos projetos. A sede da Apple não parava nunca, estava em constante renovação. Nunca havia parado, na verdade, até a hora em que Tim, o novo CEO havia um mês, escolhido a dedo pelo próprio Steve Jobs, entrou, pálido, na nossa sala.
- Steve está morto.
Foi a primeira vez que a Apple inteira parou. Todos estavam incrédulos. A gente nunca imagina que pessoas tão lendárias possam morrer, e, por isso, nunca estamos preparados quando acontece. Involuntariamente, mesmo sem conhecê-lo, eu chorei. Era, e continuo sendo, uma grande fã de Steve.
Lembro-me de, na adolescência, ter brincado de Adedonha com meus amigos da escola, e, quando escrevi Jobs em um dos quadrados, ter colocado entre parênteses o nome Steve. Todos riram. Mas o que mais me tocou foi ter chegado em casa e visto a homenagem a ele na página inicial do Google, no Facebook, muitos trending topics sobre ele no Twitter e vários subnicks no msn dedicados a ele. A sensação que eu tive foi que, embora Jobs não estivesse mais entre nós, ele estava ali, de algum jeito. Aí me toquei que estava com a mão no mouse - graças a ele. Tirei do bolso meu IPhone e digitei "RIP Steve Jobs. Você deixou marcas nas nossas mesas, ouvidos e mãos."
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